Condenamos os erros dos outros e nem percebemos que cometemos deslizes iguais ou piores.
Houve um rei que cobiçou a mulher do seu soldado. Ele a viu de cima do seu palácio enquanto ela se banhava (imagino que ela sabia que poderia ser vista assim pelo rei!). Rei tudo pode, mandou trazer a mulher que, parece, não resistiu. Ambos se deleitaram, mas havia um problema: o soldado voltaria para casa. O rei, que tudo pode, fez uma manobra e mandou o soldado para a frente de batalha. O corajoso homem se expôs e foi morto. Tudo resolvido!
Mas o rei era homem religioso, ouvia a voz de Deus por meio do seu profeta. E o profeta lhe contou a história de um homem rico que possuía muitas ovelhas e seu vizinho pobre que tinha apenas uma ovelhinha de estimação. Um dia, o sujeito rico roubou a ovelhinha do pobre para servir num banquete para um amigo visitante. O rei, ao ouvir a história, se encheu de raiva e gritou: “Juro pelo nome de Deus o homem que fez isso merece a morte! E o profeta respondeu: “Você é esse homem!” (2 Samuel 12:1-13).
Davi, o rei, compreendeu a história, ficou cabisbaixo e disse: “Pequei contra Deus!” E Natã, o profeta, respondeu: “Deus perdoou o seu pecado.” Caso resolvido!
Ore
Obrigado, Senhor, pelo teu perdão e por amigos que confrontam nosso pecado e nos estimulam a abandoná-lo. Ajuda-nos a sermos amigos que agem dessa maneira. Em nome de Jesus. Amém.
Pense
Costumamos condenar os erros dos outros e nem percebemos que são pecados perdoados.
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